TRANSFORMAÇÃO INTERNA


Cura
        A visão que temos sobre a cura é em análise, pouco profunda, pois a maioria entre nós não sabe da existência dos nossos diversos corpos sutis. Fomos habituados a perceber apenas o veículo físico, porque é o único corpo visível para quem não tem uma paranormalidade desenvolvida.
        É por isto que ao procurarmos a cura para nossos males, na maioria das vezes, nos atemos apenas a este corpo físico, procurando medicamentos farmacológicos que apagam os sintomas. Desta forma sabotamos as patologias que surgem com a finalidade de sinalizar nossos desequilíbrios, principalmente o energético. E se não cuidamos do desequilíbrio energético estamos implementando somente uma cura superficial.
        Para que a cura aconteça de forma efetiva, sua atuação deverá se dar nos diversos níveis em que cada corpo se localiza. Sem isto, a pessoa passa pelo sofrimento físico/emocional, sem nada aprender com a experiência vivida. Para fazer sua transformação interna, ela precisa curar também seu corpo “mental”, alcançando a vibração do Corpo Mental Sutil. Isto evita que a doença reincida ou volte com outras características, às vezes até mais graves.
        Somente uma auto-avaliação profunda pode efetuar as modificações internas que promovam uma cura mais completa. Se provocarmos uma mudança em nossa freqüência vibratória, poderemos transcender o corpo físico, transformando-o/transmutando-o em vez de “perdê-lo”. Para conseguirmos este intento, faz-se necessário fazermos uma reflexão sobre o verdadeiro sentido da cura.
        Reflexões sobre a “Cura”
        A cura é a recondução do ser humano à sua origem interna, isto é, a consciente unificação de sua vontade pessoal à vontade divina que nele se manifesta como o EU SUPERIOR. Realiza-se pela sintonia com a realidade espiritual e se inicia quando temos vontade de saber qual a nossa verdadeira meta existencial. Este processo se intensifica quando entramos em contato com nosso ser interno de forma consciente e declarada e decretamos: “quero ser aquilo para o que fui criado. Farei o que for necessário para isto”. Esta disponibilidade altera o curso de nossa existência e nos reconecta de forma inequívoca à nossa origem cósmica. Ao nos entregarmos assim ao nosso ser interno, começamos o caminho de volta para “casa” e nesse movimento geramos harmonia em todos os níveis energéticos. Quando essa harmonia chega ao nível físico, as doenças vão sendo eliminadas, pois seu único sentido é o de denunciar os nossos desvios dos caminhos evolutivos traçados para nós.
        Se a nossa preocupação for somente a de solucionar os incômodos físicos, emocionais e mentais, ficamos atados à nossa personalidade/ego e assim, podemos impedir que a cura verdadeira ocorra. O ego/personalidade é a parte "fabricada" de nós mesmos, que funciona de acordo com as leis do mundo tridimensional, acreditando apenas na culpa, na dor, na mágoa e no medo. A ilusão de sermos separados da nossa fonte criadora fez surgir o ego, e com ele, surgiram também o pecado, a crença na separação entre os seres humanos, a crença de que somos um corpo individual e o conseqüente medo de morrer. O ego é a parte da mente que acredita que está separada de Deus, e usa de muitos artifícios para nos manter presos na culpa e no medo, como forma de proteger-se e tornar-se especial. O ego é uma ilusão, uma teimosa ilusão que podemos insistir em manter tornando-a o centro de nossas vidas ou desfazê-la, despertando nosso Ser Interno, ressonância do nosso Eu Superior.
        A compreensão e a decorrente certeza de que somos seres espirituais, de origem cósmico/divina, e que por ora vivemos experiências nos níveis físico, emocional e mental através de nossos corpos tridimensionais, nos faz reorientar a real dimensão de nossa personalidade/ego.
        Nesse momento do caminho evolutivo, a Cura Cósmica se torna nosso objetivo, isto é, devemos utilizar nosso ego como “prestador de serviços” do nosso Eu Superior e não o centro de nossa vida como estamos acostumados. Para que a cura cósmica se dê é necessário que desenvolvamos a humildade para reconhecer que estamos diante de algo onipresente, onisciente e onipotente. Isso exige humildade, vista aqui como um estado interno de imparcialidade, de não expectativa, a que podemos chamar de neutralidade. É a entrega que fazemos de tudo que temos e somos ao nosso ser interno, para que a sua luz, seu poder e amor se manifestem em nossas vidas.
        Para realizarmos essa entrega devemos calar, observar e mudar.
        Calar significa não criar expectativas. Reconhecer que nosso Eu Superior, sendo a manifestação do Divino em nós, sabe de todas as nossas necessidades, antes mesmo de nossa manifestação no plano físico. Se nos oferecemos, nos entregamos, é o que basta.
        Observar significa estarmos neutros ao vivermos o cotidiano. Não nos identificar com as ocorrências da vida. Não julgar ou criticar, mas perceber quais são as demandas que a vida está a nos fazer no dia a dia.
        Mudar a partir da observação dessas demandas. Se, por exemplo, experimentamos uma doença no corpo físico é porque de alguma forma estamos nos desviando do nosso caminho interno. A necessidade de mudanças internas e externas está sendo apontada por nossos núcleos superiores através dessa enfermidade.
        Para que essas mudanças sejam concretas e efetivas, é necessário que desenvolvamos o silêncio e a fé. Uma nova atitude que abre uma outra dimensão de possibilidades. Saber que, em essência somos saudáveis e perfeitos, nos coloca prontos e disponíveis para que a verdadeira condição humana se torne realidade.
        A nova atitude do ser humano é o que mais conta na verdadeira cura, a Cura cósmica. Tudo o mais vem do imponderável, do que ultrapassa o nosso entendimento. Este é o seu real valor, pois a cura vem do mais profundo existente em nós, onde desde sempre, perfeição e saúde são a realidade. Na Cura cósmica silêncio e fé são os instrumentos de quem se abre para a Cura, de quem a deseja, a quer e parte para a ação/mudança para obtê-la.
        Impessoalidade/neutralidade/pureza são os instrumentos do curador.
        Diferentemente da medicina tradicional que geralmente trabalha na supressão dos sintomas, da dor, e das variadas manifestações que afetam os veículos tridimensionais, o curador inteirado da sua realidade cósmica, atua como intermediário/veículo da Cura cósmica. Seu trabalho como mediador só pode ser iniciado quando ele próprio já tiver se entregado à sua divindade interna. Somente quando a busca da união interna com a fonte tiver sido iniciada o curador pode ser o veículo dessa missão. A partir deste ponto, ele se verá unificado com aquele que o procura para ser curado.
        Todo aquele que se propuser a ser unido à Fonte, ou seja, um ego disponível e a serviço do Eu Superior, pode se transformar num curador. Existe muita diferença entre um curandeiro e um curador. O curandeiro é alguém que a partir de certo controle sobre energias mais sutis, sejam de origem astral ou mental, pode vir a remover influências nefastas ou malignas. Porém, essa remoção pode não ser a cura do mal e sim sua supressão por determinadas técnicas e energias controláveis. O curandeiro, diferentemente do curador, trata por aplicação de leis supra-físicas e não pela energia cósmica da Cura. O curandeiro toma a si o “poder de curar”; o curador nos mostra o caminho da auto-cura. O curador nos reconecta à nossa capacidade de fazer ”milagres”.
        Milagre é mudança de percepção, uma nova forma de perceber/pensar que pode nos levar a mudar nossa forma de agir. Milagres são naturais e acontecem a todo o momento, desde que não estejamos conectados com o nosso ego. Milagres fazem parte da vida. Milagres não são realizados por "alguém" que está "lá em cima" velando por nós, ao contrário, eles são obra de cada um de nós, Filhos de Deus.
        O curador tem o “Espírito Santo” desperto e ativo dentro de si. O Espírito Santo/Eu Superior é o veículo dos milagres. Através Dele, Deus se manifesta em nossas vidas para que seja possível acordar do nosso sonho hipnótico, para nos curarmos do senso de separação. Ele traz todas as respostas e é a única possibilidade que temos para escapar das artimanhas do ego, pois ele conhece tanto um lado como o outro. O Espírito Santo/Eu Superior vê os nossos sonhos, reinterpretando-os para nos levar de volta à Verdade, lembrando-nos sempre da nossa verdadeira Identidade.
        Em nossas mentes só existem dois sentimentos que podem ser chamados de fundamentais: o amor e o medo. Todas as emoções e pensamentos são de alguma forma, filhos ou do amor ou do medo, que são respostas do Eu Superior ou do ego, respectivamente. Todo o tempo, a cada instante, seja consciente ou não, estamos escolhendo entre um e o outro e, assim, criando, segundo a escolha realizada, o mundo que percebemos. Quando escolhemos, a mente trabalha no processo de ensino e aprendizado da extensão do amor ou da projeção do medo. Escolher o amor significa estendê-lo a si mesmo, aos outros e a tudo no Universo. Toda a percepção que a mente tem do mundo muda respondendo a este processo de extensão, isto é chamado de milagre. A extensão do amor é da nossa natureza essencial, e só isto é real, verdadeiro e eterno. Aqui o sentimento é de paz profunda e integração com tudo e todos.
        Já o medo é a escolha em ouvir o ego, parte de nossa mente que é construída e não natural que sobrevive alimentando-se de ilusões. O ego projeta para fora. Assim, as emoções como a mágoa, a culpa, raiva, conflitos, os desesperos enfim, dependem aparentemente de algo exterior à mente para existirem. O ego não é real, pois morre com o abandono do medo. A escolha do medo leva ao sentimento de perceber-se separado.
        O perdão nos libera dos bloqueios que nos impedem vivenciar Quem Realmente Somos. O perdão é uma forma de estender o amor e é o grande instrumento de ensino do Eu Superior na inversão do pensamento insano para o pensamento são, da ilusão de separação para a união, da doença para a Cura.
        Concluímos que se a cura é o retorno do ser humano à sua Origem, obviamente necessitamos de uma grande mudança tanto externa, quanto interna.
        A mudança interna é mais difícil, pois é a mudança de nossos paradigmas e dogmas impostos que aprisionam nossa mente. Quando a pessoa insiste em não aceitar estas mudanças, ela sofre no corpo físico as conseqüências do desequilíbrio energético originado em bloqueios gerados pelos deturpados paradigmas e dogmas, que irão levá-la à repetição de seus pensamentos ininterruptos/rotineiros e distorcidos, culminando em atitudes desestabilizadoras/desequilibrantes/doentias.
        A transformação se dá, sobretudo, ao nível físico/emocional como a regeneração celular, mudanças de humor, domínio do emocional e dos pensamentos.
        A transmutação já é uma ocorrência ao nível energético e é uma conseqüência das mudanças físico/emocionais, ou seja, das transformações.
        Portanto, uma coisa leva à outra visto que, a “saúde física” surge da harmonia energética gerando potência na carga elétrica de nossas células e este estado físico, por sua vez, nos condiciona ao bom funcionamento mental e do direcionamento dos nossos pensamentos.
        Sutilizando o corpo físico, adquirindo cada vez mais um nível superior de Consciência/Manifestação Divina, estaremos emanando átomos mais sutis que vibram numa freqüência também mais sutil.
        Para preservar e sutilizar nosso corpo físico, devemos mudar nossa freqüência energética porque ele é energia condensada. Qualquer problema ao nível físico ou emocional, vai atingir a harmonia dos nossos centros de energia (chacras), bloqueando a correta circulação da energia vibracional, impedindo então que a Kundalini flua pela coluna vertebral até o chacra Frontal, porque os bloqueios emocionais/mentais retêm a energia, consumindo-a.
        Auto-cura
        Deveríamos falar apenas em auto-cura porque esta é a verdadeira cura, já que os profissionais da área terapêutica, utilizando de suas energias direcionadas, são apenas colaboradores/harmonizadores/intermediários que facilitam o processo em questão. A auto-cura acontece do interno para o externo, ou seja, de dentro para fora e depende exclusivamente do pensamento, do desejo e da vontade da pessoa que está sendo o objeto/sujeito da cura.
        O processo de auto-cura, inicia-se com o auto-conhecimento porque primeiramente devemos saber o que precisamos modificar/transformar em nós mesmos. Assim, através do pensar, querer e desejar profundos, direcionamos nosso pensamento com intenção de cura.
        Devemos vibrar conscientemente e com a intenção de que nosso subconsciente cumpra a nossa vontade de nos curarmos.
        Pessoas que têm energia de cura devem se trabalhar primeiro, passando pelo processo de auto-cura. Devem aprender a aplicar em si mesmos, a tríade: Pensamento-Desejo-Vontade, e se transformarem/harmonizarem para depois ajudar aos outros.
        O processo seguinte consiste na emissão de vibrações energéticas originadas do nosso interior. Por meio deste tipo de energização, podemos eliminar várias doenças, até mesmo as mais graves. Trata-se de um poderoso processo de cura desconhecido até hoje. Não é necessário buscar outras fontes de energia, a não ser em nossa vida diária e em sentimentos comuns. Aqueles que sempre fazem parte de nossa vida, mesmo quando não estamos pensando nas energias que produzem.
        Auto cura vibracional ou auto-ajuda
        Todo Dimensional, possui energia curativa em forma latente, tendo condições de expandir seu campo eletromagnético desenvolvendo sua freqüência vibracional a fim de emitir energia de alta freqüência que, bem direcionada, atua nos órgãos alterados com rapidez e eficiência, dependendo do estado energético da cada paciente. O efeito pode ser até dez vezes mais rápido que as curas tradicionais.
        Pela energia vibracional ativa através de um “toque intencional” atingimos a 3a camada da aura (a camada física) mudando rapidamente o padrão vibracional (podemos estabilizar a pessoa a partir daquele ponto e o desejo dela promove a cura), assim não é necessário ficar energizando a pessoa por 10, 20, 30 minutos como ocorre nas energias não ativas das terapias alternativas.
        Em uma energização normal utiliza-se energia de freqüência vibratória, de no máximo 14 Hz e, o paciente fica dependendo do curador e da energia externa utilizada.
        Entretanto, o trabalho com energia vibracional é feito através de uma ativação/aceleração. Acelerando ou ativando o paciente, podemos fazer com que a própria pessoa se cure, programando o seu subconsciente. Por isso se chama auto-ajuda ou auto-cura.
        Transformações
        A Consciência Divina é o princípio de Tudo e, como já vimos anteriormente, Ela Se manifesta em diversos níveis. Porém, aqui, no plano denso da matéria, esta Manifestação está circunscrita ao nosso corpo físico, principalmente através do bom funcionamento das nossas funções cerebrais e nossas glândulas. Já é cientificamente comprovado que o cérebro possui áreas ligadas às emoções, vistas através de exames de tomografias computadorizadas. Este corpo denso é que limita a expansão da consciência humana pelos bloqueios psicológicos/emocionais/mentais, que são gerados pelo exercício da dualidade potencializada pelos nossos instintos primitivos negativos e a nossa personalidade/ego exacerbados.
        Para nos libertarmos e podermos novamente expandir nossa consciência a níveis mais sutis de vibração, devemos então, primeiramente trabalhar a dinâmica da dualidade exercida por ações comandadas pela nossa personalidade/ego. Esta dinâmica emocional conflitante/desarmônica é que nos desestabiliza a circulação de energia no corpo físico, produzindo as doenças.
        Então, somos a Consciência Divina manifestada na 3ª dimensão - somos a ressonância Dela - vibrando na faixa de freqüência do dualismo emocional, portanto transcender essa dualidade é a finalidade principal para formarmos nosso Corpo Mental Sutil, para com ele vibrarmos como verdadeiros dimensionais, e ainda em corpo físico e por meio do Pensamento, transpor outras dimensões cósmico/divinas.
        Estamos gradativamente, interagindo em uma dimensão mais sutil, apesar de estarmos com o mesmo corpo físico. Esta interação não deve ser fundamentada em medos, julgamentos e culpas, mas sim na Neutralidade conseguida em nossas ações isentas do poder do ego/personalidade.
        É a consciência que devemos transformar através da modificação dos nossos pensamentos e nossas atitudes/nossa vibração. E à medida que isto acontece, o corpo físico vai sofrendo modificações sutis para ficar compatível com a nova vibração que adquirimos gradativamente, tornando nossos átomos mais cristalinos/genuínos/divinos. Podemos ajudar esta transformação física, com uma alimentação mais pura/saudável e um bom condicionamento muscular através de exercícios físicos. E como numa roda viva, transformando/sutilizando o corpo físico, vamos adquirindo mais transparência mental e conseqüentemente um nível superior de Consciência/Manifestação Divina.
        Considerando que tudo é “Energia”, existem diferentes graus de Freqüências Energéticas/Manifestações da Consciência Divina, pois tudo se propaga em ressonância de vibração, desde a Energia Criadora/Freqüência Máxima que chamamos de Deus/Pai, descendendo até nossa consciência humana individual/”ego” a qual está fundamentada na desconexão/separação/desintegração do Corpo de Energia, ressonante do Todo/Uno.
        Imaginemos uma “escada de energia” com diferentes freqüências vibratórias formando inúmeros degraus vibracionais/evolutivos. Conforme a nossa vibração consciencial, estaremos no degrau correspondente a esta vibração, fazendo a dinâmica do subir/descer de acordo com a postura que adotamos mediante as circunstâncias que nos apresentam durante nossa existência. À medida que alteramos nossa freqüência vibracional, vamos mudando nossa posição nesta escada evolutiva que é altamente dinâmica, levando-nos às proximidades da Consciência Cósmico/Divina através da “Manifestação de nossa Neutralidade”, ou mantendo-nos nas proximidades da consciência dual/emocional através da “manifestação de nossa personalidade/ego”.
        Outra dimensão significa outra faixa de freqüência vibratória da Consciência. Quando dizemos que vamos para 5ª dimensão, estamos querendo dizer que devemos mudar a freqüência vibratória de nossa consciência para alcançarmos/vibrarmos esta dimensão.
        Estamos no caminho de volta à nossa Origem percorrendo um grande Ciclo Cósmico e tudo isto tem uma relação direta com a necessidade da nossa transformação imediata, não só ao nível de consciência, como também ao nível físico. E neste contexto, o nosso emocional tem uma grande influência como já vimos anteriormente.
        Quando não estamos “bem”, quando estamos vibrando “diferentemente”, estamos energeticamente em desequilíbrio, não estamos em sincronia com o Cosmos e nem com os nossos chacras.
        Entretanto é o pensamento, através do poder da mente, que nos ajuda em nossas transformações. O poder da mente é capaz de modificar até a estrutura molecular do cristal de gelo e muito mais ainda, modificar nosso próprio corpo físico.
        Os Sons Sagrados de Cura
        O som é elemento formador de realidades. É também, uma possibilidade alquímica no sentido de que pode transformar uma realidade em outra. Como vimos anteriormente, a interação da matéria com qualidades diferentes de som produz diferentes conformações moleculares. E, segundo experiências do Dr. Masaru Emoto, a água submetida á sonoridades harmônicas configura-se como uma linda mandala. O contrário também acontece: o som desarmonioso produz figuras disformes. Quer dizer, o som como qualquer energia, é neutro, e por isso, nós podemos qualificá-lo positiva ou negativamente. A escolha é nossa e vai depender de nosso nível consciencial.
        Na prática isso quer dizer que podemos alterar, organizar, limpar, purificar, harmonizar, elevar vibrações, enfim, realizar transformações nos níveis sutis e da matéria utilizando o som como ferramenta de trabalho energético/vibracional. Nossa voz vista como instrumento tanto do ponto de vista sonoro como do de ferramenta, pode nos servir nesse caminho de transformação.
        Na figura abaixo, temos o esquema de nossos sete chacras principais e suas freqüências vibracionais: cores/som. Este sistema de ordenação das notas corresponde à escala musical mais conhecida no ocidente – DO RE MI FA SOL LA SI, o que facilita o seu uso como instrumento de estabilização dos chacra. A seqüência das cores (do vermelho ao violeta) corresponde ao arco-íris, o que torna próximo e corriqueiro o seu emprego como mentalização.

        1º chacra: vermelho – DO – C –Básico/Raiz
        2º chacra: Laranja – RE – D- Umbilical/Esplênico
        3º chacra: Amarelo – MI – E – Plexo Solar
        4º chacra: Verde – FA – F – Cardíaco/Coração
        5º chacra: Azul – Sol – G – Laríngeo/garganta
        6º chacra: Violeta/Índigo – LA – A – Frontal – (Terceiro Olho)
        7º chacra: Branco/violeta – SI – B – Coronário/Coroa
        A partir destas referências podemos equilibrar nossos centros de energia entoando os fonemas determinados para cada um. Por exemplo, para o 1º chacra entoaremos o fonema Ã, na altura de Dó e visualizando/mentalizando a cor vermelha. Na tabela que se segue temos a relação dos sete fonemas:
        Cada fonema tem uma qualidade intrínseca e trabalha determinadas questões. O fonema Ã, por exemplo, expande a energia e aumenta a base de sustentação. No 1º centro vai expandir a energia de sobrevivência e nossa ancoragem no planeta. O fonema U aprofunda e refina as energias criativas que são mobilizadas no 2º centro. O fonema Ô congrega, traz o movimento de acolhida à nossa identidade. O A dessa vez vai expandir e dar respaldo às energias do amor incondicional geradas no cardíaco. O fonema AI entoado sobre o laríngeo vai ampliar, sustentar e refinar nossas capacidades criativas, de comunicação e expressão, além de elevar o padrão de nossa sexualidade. O EI entoado sobre o frontal, expande e faz vibrar a glândula pineal, despertando ou desenvolvendo a paranormalidade. O fonema imprime uma vibração sutil e muito acelerada às nossas ondas cerebrais rompendo barreiras etéricas.
        Na seqüência desses exercícios, se entoarmos IEAÔU estaremos cantando um dos nomes de Deus, o que elevará instantaneamente o patamar vibratório de nossos corpos físico, etérico, emocional e mental.
        Existem outros sistemas tanto de fonemas, como de freqüências de som e luz. As variações são decorrentes das diversidades inerentes às várias tradições que empregam as vibrações como fator de equilíbrio. Cada sistema vai atuar de maneira a organizar, restaurar e equilibrar as energias dos vórtices de força de nossos corpos.
        Antes de entoarmos o som dos fonemas, devemos inspirar e expirar profundamente, usando toda a nossa capacidade pulmonar, o que significa que a nossa respiração deve ser diafragmática. Isto é, ao inalarmos o ar nosso abdômen deve se distender, e ao expirarmos, ele deve se contrair. Há que se dizer que pouco adianta um exercício realizado de forma mecânica, sem a concentração e principalmente sem o direcionamento claro da energia. Ao entoarmos cada fonema a intenção é fundamental. A qualificação da energia, que é neutra, porém inteligente, compete a nós. Para que ela realmente seja efetiva e, de fato, transmute o padrão energético, o pensamento, o desejo e a vontade devem ser a base dessa ação.
        É importante salientar que ao cantarmos normalmente, os harmônicos estão presentes na voz de forma implícita. Mas, quando ao entoarmos os fonemas, explicitamos os sons harmônicos, essa experiência decuplica de intensidade e poder. Nesse momento deixamos de entoar e passamos a hipertonar. Como já dissemos, os harmônicos fazem a ponte entre os sons da terceira dimensão (som físico) e os “sons inaudíveis” de dimensões superiores. São como a luz, abridores de portais dimensionais.
        A vivência da hipertonação é altamente benéfica. Estudos recentes de neurologistas, etnomusicólogos e psicólogos, constatam que hipertonar faz mudar os padrões de aceleração das ondas cerebrais gerando a formação de novas sinapses. Partes pouco usadas ou mesmo inativas do cérebro foram ativadas em várias das experiências do Dr. Alfredo Tomatis, neurologista especialista em hipertons.
        A ciência começa a constatar o que as antigas tradições já sabiam e empregavam há milênios. É chegada a hora de trazer novamente à luz esses saberes. O despertamento de nossa memória cósmica está em ato. Reorientar nossas práticas e sutiliza-las é o movimento do presente.
        Vivamos pois esse momento cósmico com a alegria de quem reencontra tesouros. Eles estão aí. Prontos para serem redescobertos pelos que estiverem dispostos ao despertamento que o momento planetário demanda.
        Alquimia
        "Ora, lege, lege, relege, labora et invenier" (ore, lê, lê, relê, trabalhe e encontrarás). Esta era uma das primeiras grandes lições que o mestre alquimista ensinava a seus discípulos.
        A Alquimia é uma arte, a arte da transmutação, em que, seguindo etapa por etapa, mutação por mutação, transforma-se um elemento em outro de maior valor. Sabemos que na natureza tudo se transforma, mas a Alquimia se caracteriza por acelerar o processo de mudança, interferindo no ritmo da natureza. Há um poder superior na prática da Alquimia e por isso mesmo o homem, ao longo dos tempos, busca o domínio desta arte.
        Para se obter o poder superior por trás da Alquimia é preciso que as Leis Universais sejam seguidas, o que exige uma interação profunda do alquimista com o processo alquímico, de forma que cada etapa se constitua numa mudança harmoniosa. Há um limite que não pode ser ultrapassado nesta relação, pois o alquimista precisa se entregar ao domínio da Alquimia, ao mesmo tempo em que aprende a dominá-la. Então esta arte se desdobra em ciência, filosofia e culto sagrado.
        Uma visão dimensional do processo alquímico
        A alquimia do pensamento se dá naturalmente ao nível da energia neutra do pensamento. É neste campo da neutralidade que se estabelece o laboratório do Dimensional. É nesta freqüência que conseguimos manipular os elementos e energias que precisam ser transmutados.
        Através da observação das Leis Universais o Dimensional desenvolve sua consciência, tornando-se uno com o universo. E enquanto assiste à transformação da energia kundalini em energia sexual/emocional e depois em energia vibracional ele testemunha sua própria transformação interna e externa. No passado era a transformação do enxofre em ouro, hoje a transmutação da kundalini em energia vibracional e a transmutação do homem em anjo - o milagre é o mesmo.
        Cada lei universal trás uma regra para nortear o processo e é preciso seguir cada uma, interpretando, interagindo e aplicando-a eticamente.
        A Primeira Lei: Lei do Mentalismo
        Sabendo que tudo que existe no Universo é uma criação mental o Alquimista usa esta lei para suas conquistas e durante todo o processo alquímico tem consciência de que faz parte de um Universo Mental, onde a energia e a matéria estão sujeitas à ação do pensamento.
        Com a consciência da Força do Pensamento procuramos manter-nos sempre positivos, pois sabemos que qualquer negatividade poderá se materializar a partir da força do pensamento.
        A Segunda Lei: Lei da Correspondência
        Sabemos que o Universo é Uno, mas reconhece identifica a diversidade de planos/dimensões em que esse Universo se manifesta. A Unidade inerente ao Universo é garantida pela correspondência entre as leis e os fenômenos desses diferentes planos.
        A Lei da Correspondência, cujo princípio prega que “o que está em cima é semelhante ao que está embaixo e o que está embaixo é semelhante ao que está em cima” traz para o Dimensional a perspectiva de, através da Alquimia do Pensamento, se tornar o reflexo perfeito do seu Eu Superior. Cada Eu Superior traz em si o modelo para cada um que dele é originado e reproduzir esse modelo é o compromisso de cada Dimensional. Por isso ela sabe que pode usar seu livre arbítrio, mas abre mão do mesmo em função do seu compromisso cósmico. Assim sua vontade precisa reproduzir a vontade do seu Eu Superior.
        A Terceira Lei: Lei da Vibração
        Tudo vibra no Universo, nada está parado e tudo tem em si um movimento contínuo. Quanto mais sutil a manifestação, mais intensa e rápida a vibração; quanto mais densa e grosseira a manifestação, mais lenta será sua vibração. Tanto a vibração extremamente acelerada quanto aquela extremamente lenta causam a impressão de que o objeto de observação está parado. Por isso não se vê o movimento de uma hélice rodando acelerada e nem de uma pedra estacionada.
        Sabemos que quanto mais elevada a vibração, mais influência se pode ter sobre a matéria – terceira dimensão, e por isto procura manter acelerada sua freqüência vibracional.
        A Quarta Lei: Lei da Polaridade
        Tudo tem pólos opostos, cada coisa pode ser vista de duas formas diferentes e opostas. E todos os opostos podem ser harmonizados através da Alquimia do Pensamento. Tudo pode mudar se mudarmos a perspectiva do olhar, de cada pólo que se olhe se apresenta uma qualidade diferente da mesma coisa.
        Assim tudo tem seu positivo e negativo, sua luz e sua sombra. Cabe-nos procurar em cada coisa o seu oposto, de forma a não se perder em julgamentos gratuitos e ilusões trazidas pela mente condicionada pela cultura, pela ciência, pela religião ou pela sociedade.
        Através da identificação dos pólos é possível manter o equilíbrio entre emoções opostas, pessoas em conflito e opiniões radicais. Através da Alquimia do Pensamento podemos aprender a se colocar no lugar das pessoas que são diferentes dele e assim conhecê-las melhor, conseguindo harmonizar a rejeição eventualmente sentida.
        O conhecimento da Lei da Polaridade nos indica a existência de vários graus entre os opostos e a possibilidade de nos situarmos nos graus intermediários para nos manter na Faixa de Tolerância, onde não somos afetados por emoções radicais.
        A Alquimia do Pensamento nos permite a transmutação de um polo naquele que lhe é contrário; da sombra em luz, do negativo em positivo, do mal em bem. Pela Alquimia do Pensamento transformamos o Ego novamente em Essência Luminosa. Dominando esta fase da Alquimia do Pensamento, estamos em condições de ajudar outras pessoas a mudarem sua própria polaridade.
        A Quinta Lei: Lei do Ritmo
        O ir e vir do Universo se origina na própria vontade do criador quando liberou suas partículas para que um dia retornassem para Ele. Nesse ir e vir está toda a possibilidade de criação e de destruição, de ir e voltar, de subir e descer, de ação e de reação. Devemos ter consciência desse ritmo em todas as coisas da sua existência, de forma que não seja levado pelos acontecimentos à revelia de sua vontade. Precisamos observar os movimentos do ritmo da vida e saber aproveitá-los a nosso favor, cuidando para não sermos destruído por eles.
        Em todo ritmo há um ponto, ou melhor, uma faixa de neutralidade, onde se pode estar seguro para observar o próprio movimento da vida e mesmo controlá-lo. Através da Alquimia do Pensamento podemos alcançar este ponto de equilíbrio e usar a Lei do Ritmo em benefício próprio e de outras pessoas.
        A Sexta Lei: a Lei de Causa e Efeito
        Esta lei demonstra que nada acontece sem uma causa que lhe dê origem e, por outro lado, que toda ação se torna um causa, que vai gerar um efeito posterior. Assim nenhum acontecimento pode ser considerado casual.
        Também é preciso ressaltar que os planos superiores geram causas que têm efeitos sobre os planos inferiores, esta é a lei. Precisamos entender esta lei e aplicá-la, para gerar os fatos de nossas vidas.
        Já conhecendo a Lei da Vibração e sabendo as vantagens das vibrações mentais superiores, ele procura elevar-se mentalmente para ter os efeitos positivos que deseja para si e demais pessoas de queira ajudar. Por outro lado, com o conhecimento da Alquimia do Pensamento evita os efeitos negativos que possam ser gerados por causas de vibração inferior.
        A Sétima Lei: Lei do Gênero
        Tudo tem o seu princípio feminino e masculino e isto se manifesta em todos os planos, como as demais leis. A lei do gênero atua no plano físico e também nos planos superiores.
        Sabemos da importância dos dois gêneros em toda a manifestação. Ele reconhece em si os dois gêneros e procura ativá-los e harmonizá-los, de forma a desenvolver em si partes iguais de energia feminina e masculina. Esta transformação vai gerar um novo ser, com características andróginas e condições especiais de exercer sobre o mundo seu poder alquímico.
        Assim a Alquimia do Pensamento é um processo de transmutação mental que se dá através de diferentes etapas, com diferentes graus de vibração e ritmos, harmonizando pólos e gêneros e observando causas e efeitos. Todo processo alquímico é um processo de transmutação e sempre busca alcançar a Unicidade, o Uno, a Coisa Única.
        A Alquimia do Pensamento é a arte ou ciência de transmutar qualquer pensamento, energia ou matéria. Como o Universo é mental, o Dimensional pode atuar sobre o Universo, transmutando o negativo em positivo, melhorando condições humanas e do ambiente natural. Ele percorre o Caminho da Luz e passa a perceber o mundo de uma nova maneira, entendendo cada fato sob uma nova perspectiva. Este processo permite tanto a conquista do ouro físico como a conquista do ouro interno, que se expressa pela projeção da própria luz.
        No passado muitos procuravam a Pedra Filosofal, que daria ao alquimista poderes sobre a matéria. Na verdade esta pedra filosofal não se constituía necessariamente de um objeto, mas sim energia que podemos produzir, armazenar no chakra frontal e controlar seu uso em função das necessidades.
        Todo o processo alquímico vivido gera um nível de consciência diferente das demais pessoas. Essa auto-transformação pode ser considerada o verdadeiro "elixir da vida eterna", pois os efeitos deste processo são observados também sobre o corpo físico, que perde densidade durante o processo.
        A Alquimia do Pensamento é um processo alquímico de transmutação mental que obedece às mesmas fases da Alquimia seguidas pelos alquimistas em todos os tempos: NIGREDO (Preto), ALBEDO (Branco Prata), CITRINITAS (Amarelo), RUBEDO (Vermelho).
        Na primeira fase o Dimensional sofre por se achar perdido, sem perspectivas, como se caminhasse no escuro. Nesta fase faz contato como seu lado sombrio e precisa enfrentar suas emoções negativas: raiva, inveja, medo e superar a competição. Nessa etapa ele precisa descer aos estágios baixos de sua vida interior e ir fundo na identificação de suas fraquezas e suas limitações. Durante este período ele culpa tudo e todos pelos seus fracassos e por não ter desenvolvido suas habilidades nem ter tido seus contatos com a luz. Fazer contato com a própria sombra é o início da descoberta da própria luz. Seu despertar está começando.
        A característica da segunda fase é o clareamento da consciência, quando o Dimensional assume suas limitações e procura entendê-las, mas no processo de analisá-las vai descobrindo que elas podem ser neutralizadas pelo pensamento. Ainda é uma fase de conflitos, altos e baixos, experimentação dos opostos. Sua perspectiva ainda é muito individual, egóica, ele interpreta os fatos a partir de uma visão estritamente pessoal. A necessidade de assumir seu compromisso cósmico e de entender que cada um tem sua própria tarefa cósmica são pressões neste período. Muitos se acham inferiorizados por não terem recebido as missões de seus colegas que consideram mais interessantes, ou mais fáceis, ou mais importantes, etc.
        Durante a terceira fase há um amadurecimento na forma de o Dimensional ver o mundo; sua perspectiva se abre e ele se descobre fazendo parte de um corpo de energia, passando a ter mais compreensão e compaixão pelos demais. Suas tendências à competição são substituídas pela colaboração e ele começa a experimentar a energia do amor. Começa sua entrada no Caminho da Luz, onde sua consciência o ensina a perceber o mundo além dos cinco sentidos.
        A quarta fase do processo alquímico é de neutralização dos conflitos internos, de harmonização dos opostos, de integração das energias femininas e masculinas através de uma síntese interna. Ele descobre o seu ouro, sua pedra filosofal. Seu contato com a Luz/informação levam-no ao aperfeiçoamento do corpo físico, do equilíbrio do corpo emocional e da elevação do corpo mental.
        Emocional/Mental
        No grande Ciclo Cósmico, tudo é energia e neste contexto dinâmico, iniciamos nossa trajetória cósmica como Partículas Fragmentadas da Consciência Divina até chegarmos à consciência humana. Porém neste percurso, viemos diminuindo cada vez mais a ressonância da Luz Divinal dentro de nós. Atingimos freqüências menos sutis, densificando nossos Corpos de Luz até chegarmos à 3ªdimensão, onde através da energia Criativa/Kundalini, formamos um corpo físico, comandado por uma consciência ressonante a qual denominamos “ego”/personalidade, e que vibra ao nível dos cinco sentidos anatômicos.
        Somos um Corpo Espiritual (somos Luz) que se expressa aqui no Plano Físico para vivenciar o dualismo emocional. Entretanto, teremos que vencer o dualismo emocional, para evoluirmos completamente nosso corpo emocional, e só então conseguiremos partir para a evolução do corpo mental. São as emoções que fazem a dinâmica do nosso cotidiano, ora positivas, ora negativas como se estivéssemos em uma balança, nos tornando mais densos ou não, dependendo de como estamos vibrando.
        As emoções vibram energeticamente e as mais baixas (medo, preocupação, raiva etc.), vão subindo o padrão vibratório até as vibrações mais altas, dentre as quais, o Amor é a de maior vibração. Também emitem sons (para nós, imperceptíveis) e cores (para nós ainda invisíveis). Conforme a emoção que a pessoa está vibrando no momento, ela emana determinada cor ao seu redor/aura. Como esse campo é eletromagnético, nas nossas interações, nos nossos relacionamentos, há uma troca dessas energias, uma miscigenação energética no campo das pessoas que estão interagindo e deixando o campo em volta delas, repleto dessa energia. Por exemplo: numa festa de aniversário, a energia vibracional que prevalece no ambiente é completamente diferente da energia de onde está acontecendo um velório.
        Quando vibramos em emoções negativas, alimentamos as formas-pensamento negativas e o oposto também. Obviamente devemos cuidar de como vibramos para não interagirmos com freqüências que não desejamos.
        Estamos num emaranhado de emoções, portanto somos emocionalmente “ricos”.
        Muitas pessoas são possuidoras de uma carga imensa de energia emocional, mas sequer sabem que podem e devem utilizá-la em benefício próprio ou para ajudar aos outros.
        Não importa qual energia contamos, se positiva ou negativa, porque não existe energia boa ou ruim, o importante é o direcionamento que damos a ela com o nosso pensamento.
        Chamamos de Energia Vibracional/Criativa/Kundalini, não só a energia obtida através do ato sexual, como também a energia obtida da vibração das emoções. As emoções nos fazem vibrar e a nossa densidade depende do grau dessa vibração. Quanto mais vibramos na dualidade, mais distantes estamos de vibrar em outras freqüências/dimensões menos densas.
        Devemos através da mente, aprender direcionar para o Frontal, a energia da Kundalini para que possa a partir deste chakra, sentir o verdadeiro êxtase, que está além do prazer físico de um ato sexual e faz a alma vibrar em uma interação profunda ao nível dos sete corpos levando-nos a um contentamento indescritível e a uma Alegria Interior imensurável. Existem diversas técnicas para despertar esta energia radiante e divina da vida, entretanto, o indivíduo só deve liberá-la corretamente, direcionando-a para sua Transmutação.
        O despertar da energia da Kundalini ou da energia na freqüência da cor vermelha promove uma série de habilidades que estão latentes.
        Quando despertamos a Kundalini, expandimos mais o nosso campo áurico e afloramos as habilidades/potencialidades mentais. Um grande líder com certeza terá a sua energia de Kundalini bem despertada.
        Devemos ser bem cautelosos com as nossas emoções porque a Kundalini potencializa tanto o lado positivo como o lado negativo. A Kundalini também nos coloca frente a frente com as nossas fraquezas e Karmas para que possamos transcender estas questões e atingir outro grau evolutivo.
        Nosso compromisso maior aqui neste planeta é elevar nosso Corpo Físico/Emocional ao Corpo Mental Dimensional que é sutil, e ao qual estamos estreitamente ligados, pois não devemos esquecer que somos primeiramente um Corpo Espiritual, portanto devemos voltar a Ser Luz. E, como dizem: “Não somos um corpo que possui uma alma, somos uma alma que possui um corpo físico”.
        Vivemos nos Planos Físico/Astral, com nosso Corpo Físico/Emocional, e precisamos formar nosso Corpo Mental Sutil para com ele podermos avançar na escala evolutiva e galgarmos dimensões mais elevadas.
        Quando trabalhamos com a energia mental, nosso fluxo energético passa a ser ascendente ao elevarmos nossa energia Kundalini ao chakra Frontal/Mental tornando-a ativa como Energia Vibracional e atuando não só no nosso campo energético, como também ao nosso redor.
        Precisamos levar nossa Energia Vibracional para o chakra Frontal, pois quando atuamos no Plano Mental, geramos nosso próprio campo de energia, ficando livres de interferências energéticas indesejadas.
        Levar a energia para o Frontal é Criar.
        Nosso futuro é feito de “possibilidades”, e estas, nós podemos Criar com o pensamento bem direcionado.
        É através do pensamento que vamos nos modificar, porque o pensamento precede a ação. Devemos assumir o controle do pensar.
        Somos “Parceiros de Deus”, quando ele nos fez à sua imagem e semelhança nos agraciando com poderes de Co-criação. Essa parceria nos proporciona a dinâmica do viver cotidianamente através de nossas escolhas e de nossas atitudes.
        Quando brigamos, choramos, sofremos etc., estamos “jogando fora” a energia através de atos, gestos e palavras.
        Quando já estamos realmente conscientes da nossa “realidade”, não nos deixamos influenciar pela desarmonia dos outros ou por pensamentos negativos, porque sabendo o que queremos, já não recuamos diante dos problemas, por mais difíceis que pareçam ser. Sabemos que ao nos harmonizar através da freqüência mental/vibracional, aceleramos a freqüência mental ao mesmo tempo em que fisicamente relaxamos conservando o equilíbrio emocional.
        Geralmente em situações de conflito, medo ou culpa, criamos o hábito de reagirmos em emocional exacerbado, nos desestabilizando e saindo da faixa de tolerância.
        Evolução é autocontrole. Devemos ter “ação consciente” em vez de “reação”. Durante uma reação, há consumo de energia e desestabilizamos nosso campo energético.
        Além disto, a reação é atitude de um “ego competidor” ao passo que a ação consciente provém do ”Eu Interno”, também chamado de “Cristo Interno” ou nossa “Chama Interna”, que se refere ao Eu Superior.
        Nestes momentos, devemos reconhecer o sentimento experimentado e nos conscientizamos da emoção que ele nos provoca. Logo em seguida damos uma ordem para o nosso subconsciente no sentido de transformar essa emoção em energia vibracional (pela ação da Kundalini que sobe em espiral pela nossa coluna vertebral) que deverá ser armazenada em nosso chacra Frontal para ser utilizada em trabalhos evolutivos.
        Devemos ter força mental suficiente para mudar nosso padrão vibratório, através da criação de um novo pensamento, pois isso nos leva à ampliação da consciência.
        Qualquer problema, seja ao nível físico, emocional ou mental, vai atingir nossos centros de energia (chakras), bloqueando a correta circulação de energia, impedindo-nos de elevar a energia Kundalini pela coluna vertebral de maneira efetiva.
        Portanto, se somos humanos à mercê de nosso emocional ainda descontrolado e, além disto, não damos conta de viver o “Caminho do Meio/Neutralidade”, então pelo menos vamos aprender a direcionar bem esta energia emanada de nossas emoções e também do ato sexual. Com certeza, estaremos mais fortalecidos energeticamente e capazes de treinar o autodomínio.
        Vamos tentar nos harmonizar, ficando na neutralidade dos fatos, permanecendo dentro de uma faixa de tolerância. Como fazer isso? Dando menos importância aos fatos que valorizam nosso “ego”/personalidade, porque este é o gerador das emoções. Podemos até vivenciar a emoção, sem necessariamente sofrer por ela. Trata-se de um exercício contínuo e muitas pessoas já têm conseguido isso com bastante freqüência. Não basta acelerar o ritmo das ondas cerebrais, temos que trabalhar também a freqüência vibratória emocional para que situações de descontrole externo não interfiram no nosso alinhamento energético interno. Isso se faz usando o pensamento para mudar as circunstâncias através da tríade: Pensamento-Desejo-Ação. Só conseguimos isto com treinamento.
        O fato mais importante nisto tudo é que devemos lembrar de três coisas importantes:
        1º “Sou responsável por minha vida, e só eu posso mudá-la”.
        2º “Só eu posso criar, mudar ou transformar meus pensamentos”.
        3º “Só através de atitudes conscientes, poderemos fazer ascender nossa Chama Interna para conseguirmos a fusão com a energia Cósmica Crística que descende do Cosmo”.
        Às vezes nos encontramos tão desequilibrados emocionalmente, que ficamos estáticos e nem sequer conseguimos pensar em tentar fazer algo para sairmos de determinada situação. É nesse momento que validamos nossa força do pensamento. Não a força cega de um pensamento qualquer, mas um pensar fundamentado no sentimento interno de esperança de podermos voltar ao nosso “Significado Cósmico”.
        Entretanto, não devemos ficar contra gerar a energia emocional que vivifica o “astral”, mesmo porque não adianta, já que nós somos ainda seres humanos e emocionalmente viventes na terceira dimensão terrena. O que devemos fazer é aprender “administrar” satisfatoriamente a energia de nossas emoções, para que possamos ter uma vida tranqüila e com sucesso. Devemos nos conservar na faixa de tolerância e vivendo dentro do possível no Estado de Neutralidade/Harmonia, para que sem mais os percalços de nossos desequilíbrios energético-emocionais já transformados em energia vibracional, possamos alcançar a nossa Transmutação.
        Somos ressonância da Luz Divina, e nosso Deus Interno sabe o que fazer ao nos aproximar de pessoas ou situações que vão nos ajudar. Isso porque somos Dimensionais e por mais que a nossa freqüência vibratória emocional diminua, temos a interna certeza de Sermos realmente diferentes do que aparentamos ser. Estamos sempre precisando uns dos outros porque “Somos Um Todo” e devemos ver os nossos semelhantes como parte integrante de nossa existência. Na separatividade, densificamos cada vez mais e adoecemos nosso corpo físico.
        E se faz necessária a aproximação e a interação das pessoas para que a humanidade se unifique e volte a ter Mente, Vontade e Espírito coletivos, vivenciando a Unicidade. Agindo desta forma, estaremos formando um Corpo de Energia e este, quanto mais harmônico for - saindo do dualismo emocional que inibe a expansão de nossa consciência para níveis mais sutis - mais interação terá com outros planos de realidade, ao alcançar nossa verdadeira Essência.
        Uma Explosão de Luzes
        Tudo começa com o Verbo e a Vontade divina explodiu em infinitas centelhas de Consciências iluminadas – puras luzes de Deus. E essas “Frações” divinas reproduziam todas as qualidades e poderes divinos, trazendo em si as potencialidades da essência feminina e masculina. E ainda cumprindo a Vontade divina, o impulso cósmico, cada uma das frações também se desdobrou e se ramificou por todos os Universos e se fracionaram e se dividiram, até gerarem essências masculinas separadas das essências femininas. E também cada uma dessas se dividiu como numa dança mágica em que todos se expandem ao máximo e depois se reúnem, refazendo o caminho que leva à origem. Neste retorno vão encontrando seus pares, da forma como foi previamente definido pela vontade maior.
        E assim nos perdemos e assim nos reencontramos e, independente dos laços sangüíneos, nos unimos a pessoas de forma irresistível, como se obedecêssemos a um plano superior. E assim é. Quantos há que não se reconhecem na família em que nasceram e mais tarde encontram pessoas que “adotam” com suas famílias, como se fossem pais, irmãos, tios, etc. São amigos, amores, colegas de trabalho, parentes preferidos. Às vezes são personalidades locais, nacionais, mundiais que atraem nosso
        carinho, como se pudessem ser nossos filhos, pais, mães, irmãos – como se pudessem ser da nossa família. E tantas famílias há que ao longo do tempo e das gerações vão incorporando pessoas que se agregam e passam a ser considerados “da família”, e muitas vezes o são mesmo.
        O Eu Superior
        Então, na medida em que evoluímos, os membros das mesmas famílias cósmicas vão se encontrando, fazendo juntos o caminho de volta, em direção às suas essências originais, às frações cada vez maiores de sua origem divina, reencontrando essas unidades bipolares de consciência (Eus Superiores). Cada Eu Superior traz as potencialidades feminina e masculina – yin e yang – negativa e positiva da energia. Cada polaridade se desprende, se desdobra em múltiplas faíscas de consciência, que vão se localizar em diferentes pontos do Cosmo, seus Pontos de Origem para o início da caminhada evolutiva. Não importa para onde foram seus desdobramentos – o Eu Superior jamais perde a ligação com suas partículas e fragmentos, ele tem o registro de todas as suas existências, de todos os pensamentos e de todas as ações de cada um deles.
        Somos puros quando nos desprendemos do Eu Superior, pura essência luminosa. A partir do momento em que nos individualizamos na matéria, vamos perdendo a memória e a pureza da experiência divina, e isto também faz parte do Plano. Nosso desafio é nos purificarmos para que ressurja a essência original. Para isto é preciso uma conexão cada vez mais perfeita com as emissões enviadas pelo Eu Superior.
        São muitos os obstáculos para nos sintonizarmos com o Eu Superior. Temos sete camadas da aura que precisam estar harmonizadas, alinhadas com esta luz. Vencer, superar cada um desses obstáculos é tarefa de vidas e vidas, trabalho árduo diário de aprender e evoluir a partir de cada experiência que a matéria nos proporciona. A evolução mental pode ser resumida como este processo de diariamente se iluminar interagindo com a matéria. Transformar a matéria em luz, sutilizar cada porção bruta que carregamos ao longo de tantas existências.
        Enquanto não nos sintonizarmos com o Eu Superior é como se viajássemos sozinhos, sem ter com quem conversar, sem ter quem orientar ou aconselhar na viagem ao desconhecido. Após nos conectarmos, ganhamos um mapa, um guia e os recursos necessários para esta viagem cósmica em direção à família original. Mais que isso, não estamos mais sozinhos.
        A cada dia encontramos mais e mais companheiros de viagem que nos atraem e são atraídos para nossa companhia. Se antes estávamos num vôo cego, sem saber para onde o destino nos levava, repentinamente intuímos, descobrimos, temos certeza do destino e confiamos numa chegada segura. O contato com o Eu Superior nos devolve a verdadeira identidade, a exata freqüência que caracteriza nossa individualidade, nossa marca no Universo.
        Da Família Terrestre para a Família Cósmica
        Dentre os conceitos fundamentais do processo de Evolução Mental está o de Família Cósmica. A visão de pertencer a uma família que se distribui por todos os Universos dá uma nova dimensão ao indivíduo, trazendo para ele uma consciência de eternidade.
        Os familiares consangüíneos você identifica pelos traços fisionômicos, origem cultural, raça, nomes e sobrenomes. Eles se parecem com você, pertencem à sua Árvore Genealógica – real ou imaginária. Nos laços de sangue, a história é recente e facilmente resgatada. Numa única reunião familiar você remonta a estrutura remota acessível, que pode corresponder a 100, 200, 300 anos atrás.
        Mas como resgatar uma memória de estrutura familiar que volte no tempo 1000, 10000, 1 milhão de anos? E que família é esta que após tanto tempo ainda pode ser identificada? Estamos falando de um conceito evolutivo, que implica em aceitar o parentesco de pessoas por laços energéticos, cósmicos, eternos, que não se desatam nem por disputas, nem por distâncias, nem por esquecimentos ou decepções. Uma união assim tão forte, acima do bem e do mal, do tempo e do espaço, só pode ter uma origem mágica, cósmica, quase mística.
        Reconhecendo a Família Cósmica
        A cada estágio evolutivo encontramos mais integrantes de nossa Família Cósmica, simplesmente porque os atraímos e os reconhecemos. E como se dá esse reconhecimento, se não há sinais externos que os identifiquem conosco? Na verdade tudo acontece por sinais internos. Internamente, intuitivamente sentimos que estamos na presença de um igual, mesmo que externamente ele seja muito diferente.
        E não importam fatores como sexo, idade, nacionalidade, condição sócio-econômica, etc. Simplesmente sentimos, intuitivamente sabemos.
        Hoje, com o avanço tecnológico, é possível mapear nossas famílias através das fotos da aura. Um bom analista pode identificar traços energéticos que indiquem o grau de parentesco cósmico entre as pessoas cujas auras sejam registradas.
        Os laços cósmicos de parentesco não são como os consangüíneos, onde nos sabemos pais, filhos, avôs, netos, primos e tios. Os parentescos cósmicos falam em Partículas, Fragmentos, Almas Gêmeas e de outros pedacinhos iluminados nascidos da mesma essência ou do mesmo Eu Superior.
        Caso não tenhamos acesso à tecnologia específica que possa ajudar na identificação desses parentes cósmicos, uma boa opção é passar a ouvir melhor, prestar mais atenção, priorizar mais as pessoas que entram na nossa vida no cotidiano. São comerciantes, motoristas, empresários, alunos, colegas do filho, da mulher ou do marido. São os estressados e estressantes vendedores, os atendentes de SAC, os agentes de tele-marketing e os bancários, policiais, padres e pastores. Devemos ouvir com toda a calma, olhando nos olhos, os idosos e as crianças muito pequenas, os pedintes e também os adultos que falam alto demais e os adolescentes que não querem nos ouvir.
        Enquanto observamos com a mente, devemos procurar sentir com o coração. Dessa forma vamos refinando a intuição. Ao longo de um tempo nos especializamos não só em saber quem tem energia compatível com a nossa, mas começamos a fazer combinações de algumas pessoas com outras das quais guardamos na memória as impressões energéticas que nos causaram.
        Esta identidade energética é a freqüência vibracional de cada um. Cada um tem a sua individualidade e ao mesmo tempo sua identidade com um grupo de consciências que trazem desde sempre uma mesma marca sutil e que quando conseguimos encontrá-las formamos com elas uma luz única, que nos ilumina, aquece, conforta e ensina o caminho de volta para a Plenitude Divina.
        Quando nos reunimos, estamos exercitando uns com os outros o aprendizado da convivência. Apesar de nossas individualidades, com personalidades diferentes que caracterizam o grau de evolução de cada um e, portanto, com as limitações que daí advém, possamos assim mesmo no convívio destes momentos, no Amor de Cristo, viver a Harmonia de uma verdadeira família.
        Como nada e ninguém são isolados no universo, porque tudo e todos são extensões da mesma Vontade Divina, o nosso crescimento mental/espiritual não pode ser conseguido isoladamente. Nós só nos iluminamos quando nos descobrirmos em sintonia com os nossos semelhantes, pela comunhão de nossas experiências, aprendizes que somos uns dos outros e filhos da mesma Vontade Divina.
        Entretanto, para que esta página de nossa história esteja realmente virada e possamos concluir na terceira dimensão a nossa “busca”, devemos também nos trabalhar no sentido de cada vez mais nos harmonizarmos. Devemos ter a mesma noção, que tanto uma família seja ela cósmica ou terrestre, só será considerada como tal se seus membros forem harmonicamente participativos, quando ele e os outros dimensionais apenas serão realmente um Corpo de Energia se comportarem uns com os outros com mais equilíbrio emocional.
        No nível de consciência desarmônico existem apenas indivíduos circunstancialmente reunidos e não uma família porque nesta freqüência não pode existir a Harmonia formadora de um Corpo de Energia.
        Nesta dimensão energeticamente densa que o Poder Divino nos concedeu como atual moradia para a nossa vivência e a nossa experiência, compatíveis com os nossos estágios de consciência no que conhecemos e percebemos como verdade, nós só voltaremos mais rapidamente à Luz, se pelos ensinamentos de Cristo, vivermos verdadeiramente como irmãos.
        O Caminho de Volta
        ... e a Fonte de toda a luz se multiplicou em infinitas Unidades luminosas. E cada Unidade, à semelhança da Fonte, trazia em si as qualidades M e F, polaridades positiva e negativa, masculina e feminina de uma mesma energia. E assim como a fonte se multiplicou, cada Unidade se dividiu em inúmeras essências/frações de luz, espalhando os Fs e os Ms pelo Universo infinito.
        E cada fração/essência da Unidade, tanto F como M também se desdobrou em partículas e em fragmentos irmãos, já que oriundos da mesma essência.
        E todos foram se distanciando tanto da Fonte como da Unidade e da Essência. Obedecendo ao movimento e ao ritmo da dança cósmica foram se espalhando pelos mundos, como se cada mundo fosse um palco preparado para receber todos esses pedacinhos de luz, eternas consciências, que um dia aprenderão o caminho de volta à Essência e da Essência para a Unidade e da Unidade/Eu Superior para a Fonte Maior.
        A consciência de pertencer a uma família maior, que se distribui por todos os Universos e todas as Dimensões é um sinal de que estamos fazendo o caminho de volta. De volta para o Pai.
        Quando é despertada a consciência cósmica, camadas e camadas de embrutecimento foram retiradas, deixando aflorar a essência luminosa. Esta luz vai se manifestar através de pensamentos, idéias, ações, palavras iluminadas. São comportamentos que deixam claro uma atitude que inclui todos os seres numa mesma condição de irmãos. Irmãos de luz, não importando se são iguais ou diferentes de nós.
        Encontramos os irmãos da mesma polaridade, respectivamente feminina ou masculina, que se revelam fragmentos e partículas da mesma essência, oriunda do mesmo Eu Superior. Nesse retorno eles são descobertos, identificados, confirmados como feitos da mesma essência, ainda que de formas e substâncias diferentes.
        Também nos encontram aqueles de polaridades opostas e que se confirmam partes da mesma Unidade, seu Eu Superior, e que se revelam Almas Afins, Almas Gêmeas da Essência Irmã, Almas Gêmeas, Almas Cármicas. Algum dia no futuro eles se revelarão Almas Gêmeas Matriz, com profunda sintonia e semelhança no grau de iluminação (ou intensidade da luz). Enquanto isto não acontece, vamos experienciando entre nós as vivências boas ou ruins, as alegrias, as tarefas e os desafios e provas que constroem o caminho da iluminação.
        Às vezes nos deparamos com energias tão compatíveis conosco e de polaridade oposta que com elas nos identificamos, mas nem por isso são da mesma essência de origem. São tão amigos, sua presença nos faz tão bem e, não importa o grau de relacionamento, sabemos que vamos amá-los como irmãos especiais – são Almas Companheiras, que nos ajudam na missão e também na nossa rotina de vida, profissional ou pessoal.
        Almas Gêmeas não necessariamente precisam “se casar e viverem felizes para sempre”. Na verdade o encontro das Almas Gêmeas marca o alcance de um grau de consciência tal que eles podem simplesmente compartilhar um trabalho, um projeto de vida, uma missão, de forma que um contribua para o sucesso, a evolução e a iluminação do outro.
        Também com origem no mesmo Eu Superior temos as Almas Afins, quase Almas Gêmeas, faltando apenas o nivelamento do grau de consciência – questão de tempo. Num futuro próximo se identificarão um ao outro como uma Alma Gêmea. Mas enquanto não se nivelam, somente um deles, o de mais alto grau de consciência, percebe o outro desta forma.
        Acontece que o Eu Superior se desdobra em várias essências de cada polaridade e então vamos encontrar as Almas Gêmeas da Essência Irmã, de polaridades diferentes, com a mesma energia do Eu Superior, mas originadas de essências diferentes. Também se tornarão Almas Gêmeas um dia – a Unidade só se realiza quando reúne todas as suas partes na plenitude da luz.
        Nesta jornada, de volta à casa onde tudo começou, obrigatoriamente encontramos as Almas Cármicas. São pedacinhos da mesma Unidade, ainda que com polaridades opostas à nossa. Em algum momento nos encontramos e as experiências foram emocionalmente fortes, gerando conflitos, atrações e rejeições. Chegará a época de se harmonizarem e neutralizarem os choques emocionais do passado, tornando-se também Almas Gêmeas, viajando juntos para a Unidade de Luz.
        Finalmente temos as Almas Companheiras. Como o próprio nome diz, têm energia muito compatível com a nossa, são de polaridade oposta, porém são de outro Eu Superior. São grandes parceiros para compartilhar qualquer experiência conosco, seja de trabalho, missão, família ou casamento. São como presentes de luz na sua vida e a cada encontro realmente iluminam sua existência com uma amizade sincera, ajuda desinteressada, apoio amoroso.
        São tantas as possibilidades de encontros iluminados que a Natureza e o Universo nos reservam que precisamos ficar atentos a cada nova experiência, a cada nova pessoa que se insira no nosso campo vital. Cada um deles, seja parte de um relacionamento próximo seja parte de uma simples troca comercial, companheiro de transporte coletivo, professor ou aluno, profissional de saúde, qualquer um pode ser a parte que falta para você conhecer e caminharem juntos pra a luz.
        Por tudo isso é necessário procurar em cada pessoa do nosso mundo o papel que ela tem no nosso crescimento pessoal, na nossa aprendizagem em geral, na nossa superação profissional, na nossa cura, na nossa elevação espiritual e na evolução mental. Cada um traz uma senha, um sinal, um segredo na sua energia que precisa ser descoberto, decifrado, entendido e abençoado por nós.
        Quem são as pessoas iluminadas?
        Cabe esclarecer esta questão de fazer parte de uma mesma fração de luz. Quem são os iluminados? Todas as pessoas vieram da luz, mas será que todas voltarão para ela?
        É comum as pessoas discriminarem e considerarem destituídas de luz aqueles que pautam suas vidas com práticas criminosas, cenas de violência e formas variadas de degradação moral. Será que os criminosos também têm origem divina, essência luminosa? Realmente é muito difícil vermos pessoas assim e vislumbrarmos luz, verdade e amor nelas. Porém elas estão no mesmo caminho evolutivo que todas as outras, com menor ou maior consciência. Elas estão em etapas diferentes da caminhada, mas caminhando. É este o destino de todos: voltar para a luz, expressar plenamente sua essência luminosa.
        Quando ouvimos falar da Síndrome de Estocolmo, aquela em que as vítimas de seqüestro criam uma simpatia pelo seqüestrador, chegando às vezes a defendê-los, pensamos que no meio das trevas do sofrimento por que passam, elas conseguem enxergar a possibilidade de luz do outro.
        Mas tanto a dificuldade de expressar a luz quanto a dificuldade de vislumbrar a luz do outro fazem parte do processo evolutivo. Felizmente a cada dia são oferecidas oportunidades para este treinamento e assim vamos nos aperfeiçoando. Os primeiros passos são os mais difíceis, mas quando nos determinamos a fazer a caminhada, cada dia fica mais fácil descobrir as soluções para tantos desafios.
        As facilidades que vamos encontrando ao longo do caminho evolutivo são geradas pela inspiração enviada pelo Eu Superior e pelos encontros com nossos familiares cósmicos, que intuitivamente nos ajudam com informações, recursos, companhia, conselhos, muitas vezes sem saber que fazem parte do mesmo pedacinho iluminado de onde viemos.
        O Despertar da Consciência Cósmica
        De acordo com a Bíblia, em Gênesis Capítulo 1, Versículo 26, disse Deus:
        "Agora vamos fazer os seres humanos, que serão como nós, que se parecerão conosco. Eles terão poder sobre os peixes, sobre as aves, sobre os animais domésticos e selvagens e sobre os animais que se arrastam pelo chão".
        Analisando este Versículo com um olhar crítico, e não religioso, somos levados a pensar que Deus possa ser um homem de barbas brancas e longas. Afinal de contas, quantos milhares de anos já se passaram desde que Ele nos criou? O mesmo Versículo utiliza o plural, como se mais de um Deus participasse da criação dos seres humanos: “Vamos fazer os seres humanos que serão como nós”.
        Para que possamos chegar próximos a entender o que é Deus e suas criações, primeiramente devemos fazer um esforço para termos uma mínima idéia do que é o Universo que pensamos conhecer. Este é um caminho em busca do despertar da consciência cósmica.
        Conforme a "ciência oficial atual", a Terra faz parte de um Sistema Solar que possui apenas nove planetas, com 57 satélites, no total de 68 corpos celestes, apesar dos Sumérios alegarem que existiam 12 planetas em nosso Sistema Solar... A "grosso modo", em relação a outros astros do Sistema Solar, a Terra possui um volume 49 vezes maior que o da Lua, e 1.300.000 vezes menor que o do Sol. É preciso que tenhamos noção de sua pouca importância diante do restante do Universo.
        Nosso Sistema Solar faz parte de uma pequena Galáxia conhecida por Via Láctea, um aglomerado de aproximadamente 100 bilhões de estrelas, com pelo menos 100 milhões de planetas, e conforme os astrônomos, no mínimo 100 mil com vida inteligente e mil com civilizações mais evoluídas que a nossa.
        As últimas observações do telescópio Hubble elevaram o número de Galáxias conhecidas para 50 milhões. Em 1991, em Greenwich, na Inglaterra, o observatório localizou um Quasar (possível ninho de Galáxias) com a luminosidade correspondente a um quatrilhão de sóis.
        É no mínimo estranho que após esta monumental obra inteligente, Deus tenha colocado em um planeta que representa um ínfimo grão de areia, sua grande criação, o homem, feito conforme as suas imagens e semelhanças. Não nos esqueçamos que a Bíblia sempre registra em Gênesis Deus falando como se fosse mais de um!
        Nosso grande irmão e amigo Jesus Cristo há aproximadamente 2000 anos passou em forma de parábolas, vários conhecimentos intelectuais e morais, devido ao seu grande estágio evolutivo. Quando em missão entre nós, confiada pelo Criador, afirmou:
        "Na casa de meu Pai há muitas moradas, e eu vou preparar um lugar para vocês. Se não fosse assim, eu já lhes teria dito." João 14:2.
        Se tomarmos como verdadeira a hipótese de que a Bíblia é a palavra de Deus, qual é a imagem correta do nosso Criador?
        Talvez o segredo para entender Deus não esteja no exterior, mas sim no nosso interior. Neste momento torna-se importante duas perguntas:o que nós somos e quem somos nós? As duas perguntas parecem ter o mesmo significado, mas não tem.
        O homem age, pensa e sente de uma determinada forma, e para saber a razão disto, precisa conhecer-se energeticamente, saber que tipo de influência exerce no meio e como é influenciado, não só pela própria energia, como pela dos outros, e também pela energia de tudo que se encontra à sua volta - o Universo.
        Para mantermos este nível energético equilibrado, é necessário que, em primeiro lugar, procuremos nos conhecer e nos avaliar. Conhecer as falhas e aprender como lidar com elas da melhor maneira, evita a ruptura abrupta deste equilíbrio, centralizando emoções e desta forma mantendo-se em harmonia consigo mesmo, com as pessoas e o meio ambiente em volta. Agindo assim, estaremos sempre possibilitando uma renovação através de trocas energéticas.
        Vivemos em tempos conturbados, onde não temos tempo sequer para nossos familiares. Passamos a maior parte do tempo trabalhando para pagar contas. O estresse é diário. Sem falar nos momentos em que ficamos interagindo com problemas que não são nossos. Diante deste cenário caótico, dedicamos pouco tempo para nossa evolução interior, despertando nossa verdadeira essência, nossa verdadeira consciência cósmica.
        Quando o homem compreender melhor a si mesmo, compreenderá não só a si, mas principalmente quem realmente foi Jesus Cristo, compreenderá o Todo, o Universo, e também a Deus.
        Contudo, é tarefa para cada leitor buscar o (re)encontro consigo mesmo. Auxiliando nesta tarefa, faremos uma breve viagem até a Gallerie dell´Accademia, em Veneza, Itália, para assim, analisarmos uma das mais famosas pinturas de Leonardo Da Vinci, chamada de "Homem Vitruviano".
        Criado em 1490, no século XV, Leonardo Da Vinci pintou o "Homem Vitruviano" baseado em uma famosa passagem do arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio (aproximadamente 70 a.C .).
        Tal pintura é considerada um símbolo da simetria básica do corpo humano, e por extensão, um dos símbolos da simetria do Universo como um todo.
        Neste momento, torna-se importante citar um dos sete princípios de Hermes Trimegistro: "O que está acima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está acima". Sendo assim, a simetria e perfeição não são somente humanas, mas Cósmicas. Há uma equiparação entre o "céu" e a "terra".
        Examinando a pintura, podemos perceber que, de acordo com a combinação das posições dos braços e pernas, realmente se acredita em quatro posições diferentes. As posições com os braços em cruz e os pés são inscritas juntas no quadrado. Por outro lado, a posição superior dos braços e das pernas é inscrita no círculo. Isto ilustra o princípio de que na mudança entre as duas posições, o centro aparente da figura parece se mover, mas de fato o umbigo da figura, que é o verdadeiro centro de gravidade, permanece imóvel.
        Importante ressaltar neste momento que se analisarmos o lado energético do corpo humano, no umbigo há um chakra chamado de umbilical, o qual, além de outras tarefas, possui a tarefa controlar nossa vitalidade. É o chakra que é trabalhado para acelerar e expandir todo nosso campo vibracional. Ao se acelerar o chakra umbilical, é acelerado todos os meridianos, os estímulos e as freqüências cerebrais, nos protegendo contra energias negativas, acelerando inclusive o processo de auto-imunização.
        Homem Vitruviano
        Retornando ao Homem Vitruviano, podemos ainda verificar que:
        a) Um palmo é a largura de quatro dedos;
        b) Um pé é a largura de quatro palmos;
        c) Um antebraço é a largura de seis palmos;
        d) A altura de um homem é quatro antebraços (24 palmos);
        e) Um passo é quatro antebraços;
        f) A altura da orelha é um terço da longitude da face;
        g) A distância entre o nascimento do cabelo e o queixo é um décimo da altura de um homem;
        h) A distância do topo da cabeça para o fundo do queixo é um oitavo da altura de um homem;
        i) A distância do nascimento do cabelo para o topo do peito é um sétimo da altura de um homem;
        j) A distância do topo da cabeça para os mamilos é um quarto da altura de um homem;
        k) A largura máxima dos ombros é um quarto da altura de um homem;
        l) A distância do cotovelo para o fim da mão é um quinto da altura de um homem;
        m) A distância do cotovelo para a axila é um oitavo da altura de um homem;
        n) A longitude da mão é um décimo da altura de um homem;
        o) A distância do fundo do queixo para o nariz é um terço da longitude da face;
        p) A distância do nascimento do cabelo para as sobrancelhas é um terço da longitude da face;
        q) A longitude dos braços estendidos de um homem é igual à altura dele.
        O ser humano é perfeito, e para tanto, nossa função no Cosmos é muito mais profunda e bela do que muitos imaginam. Cada milímetro do nosso corpo foi infinitamente bem elaborado. Não estamos neste plano por acaso. Temos muitas responsabilidades, e uma delas é conhecer a nós mesmos, ou seja, descobrir nosso Deus interior, nosso verdadeiro Eu.
        Um dia o Universo foi criado. Neste momento não importa sua crença, ou seja, se o Universo foi criado através do Big Bang ou através de um passe de mágica. O fato é que o Universo foi criado e, de alguma forma, interagimos com ele.
        Mas qual será a dimensão desta criação? Mal conseguimos observar a décima parte do Universo quando olhamos para o céu, como podemos então concluir que somos quem somos? Neste momento, podemos ter uma ligeira visão e compreensão das criações de Deus. Mas será que temos consciência de tudo isto?
        Saber reconhecer que não vivemos apenas em uma casa, a qual na maioria das vezes tem cercas e muros altos, já é um grande passo. Fomos "doutrinados" a defender a propridade privada com unhas e dentes. Mas será realmente que tudo que pensamos ser nosso nos pertence? Ou melhor, o que é realmente nosso?
        Sentimentos ilusórios são incutidos diariamente em nossas mentes. Na maioria das vezes não reclamamos, pelo simples fato de que é muito mais fácil "aceitá-los", do que questioná-los a assumirmos as nossas verdadeiras responsabilidades, ou seja, a nossa verdadeira essência. Muitas vezes nem nos damos conta disso.
        O ser humano é muito mais perfeito do que imagina ser. Este é um dos motivos de nos sentirmos muitas vezes tão perdidos, sem respostas para perguntas tão simples...
        Apesar de parecer difícil o despertar da consciência cósmica, talvez seja ainda mais complicado rejeitar e conseguir entender a realidade que nos é exposta diariamente na mídia. Somos inundados por conhecimentos frios, sem sentido, vagos e confusos. Enquanto muitos perdem tempo propagando o falso, ilusório e complexo, cada um tem a possibilidade de acessar, sem custo algum, seu Deus interior.
        Entretanto, talvez o despertar seja dolorido para muitos. Saber que somos responsáveis por todos os nossos atos (ação e reação), representa muito mais do que podemos imaginar. O processo de despertar a consciência cósmica significa perceber que Deus está em tudo, e que tudo está em Deus; é acordar para uma nova realidade; é saber e agir como co-criador.
        Por fim, para reflexão, mais uma parábola de Jesus Cristo:
        "Crede-me que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim; crede ao menos por causa das minhas obras. Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas; porque eu vou para o Pai; e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho." João, Capítulo 14, Versículos 11 a 13.